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Foto: Pedro Piegas
Lar das Vovozinhas faz campanha para arrecadar repelentes
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou, na última segunda-feira, os índices de infestação por Aedes aegypti no Estado. De acordo com os dados do último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), o Rio Grande do Sul tem 98 cidades onde a infestação do mosquito é considerada como situação de alerta ou de alto risco de transmissão da dengue, chikungunya e zika.
O número representa os municípios onde mais de 1% dos imóveis vistoriados por agentes de endemias apresentaram larvas do inseto. Em 2019, segundo a SES, mais de 1,3 mil casos dessas três doenças transmitidas por ele foram confirmados no Estado.
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Apesar de Santa Maria estar na lista dos 374 municípios considerados infestados pelo mosquito no Estado, a cidade apresenta Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,4%. Esse foi o menor percentual verificado em relação aos outros três levantamentos realizados no ano passado. No primeiro LIRAa, realizado de janeiro a março de 2019, a cidade registrou índice de 4,5%. No segundo levantamento, datado de abril a junho, o município chegou a atingir 7,7%. E no terceiro LIRAa, Santa Maria havia reduzido o índice para 2,8%.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o último levantamento foi feito entre 23 de outubro e 26 de novembro de 2019. No total, 3.053 imóveis foram inspecionados em Santa Maria (cerca de 2,5% dos imóveis da área urbana do município), onde foram encontrados 73 focos do mosquito, distribuídos em 29 bairros (veja no mapa). O LIRAa anterior, realizado entre 2 de agosto e 4 de setembro de 2019, apontava 86 focos na cidade.
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VERÃO
Apesar do número de focos ter reduzido na cidade, os cuidados e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti devem ser reforçadas, principalmente agora no verão. A temporada é a de maior atenção, já que a proliferação do mosquito aumenta em virtude das temperaturas altas. O principal cuidado deve ser em relação a locais com água parada, que é onde o Aedes deposita seus ovos.
A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O mosquito tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo.
CAMPANHA
Nesta época do ano, o aumento da proliferação dos insetos está ligada diretamente às altas temperaturas. Devido a isso, uma campanha de arrecadação de repelentes para o Lar das Vovozinhas foi criada para auxiliar na contenção de insetos na instituição. A ação teve início na última segunda-feira e, em consequência dos fatores climáticos, a administração do lar pretende prolongar a arrecadação para o ano inteiro.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Para se reproduzir, o Aedes aegypti precisa de locais com água parada, não necessariamente suja. Muitos desses locais são dentro de pátios e até dentro das residências. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto. Entre as medidas, recomenda-se:
- Tampar caixas d'água, tonéis e latões
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo
- Guardar pneus sob abrigos
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Manter lixeiras fechadas
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro
EM SANTA MARIA:
Confira os bairros com mais focos de mosquito na cidade, segundo o quarto e último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2019:
- Juscelino Kubitschek - 11
- Pinheiro Machado e Centro - 6 cada
- Camobi - 5
- Nossa Senhora das Dores - 4
- Nossa Senhora de Lourdes, Lorenzi, Noal, Passo D'Areia e Nova Santa Marta - 3 cada
- São José, Diácono Luiz Pozzobom, São João, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora de Fátima e Duque de Caxias - 2 cada
- Km 3, João Goulart, Urlândia, Uglione, Itararé, Chácara das Flores, Perpétuo Socorro, Carolina, Patronato, Boi Morto, Divina Providência, Bonfim - 1 cada
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